A madrugada e os seus mistérios tentadores
É no silêncio que desatento eu me prospero
A carne quente, o sangue frio
É chave e corrente, chama e pavio.
A madrugada é nascente ao oposto das vidas:
Invertendo torrentes, adormecendo viventes
Fazendo-os trincar entre os dentes
desventuras sofridas]
A madrugada é faminta de desejos ímpios
íntimos, se libertam e se banham em pecado
Manchando a lua pálida com escárnio
Vomitando em sua pureza quase de ímpeto.
A madrugada e os seus demônios geniais
Trazem prazer aos amantes de alma mordaz
Levem-nos à loucura, gozem com suas dores !
A madrugada e os seus mistérios tentadores.
Lindo poema
ResponderExcluirNooooffa!!
ResponderExcluirBath, uma coisa vou lhe dizer e preste bem atenção.
Raramente, eu digo, raramente um poema consegue me atingir dessa forma.
Mas o seu é diferente dos demais, me chamou atenção e o último verso, que aos meus olhos fechou com chave de ouro, me encantou!
Parabéns! =D